sábado, 24 de maio de 2008

O que você vai ser?Agora que cresceu?


Hoje dia vinte quatro de maio de 2008, estava pensando em escrever alguma coisa no meu blog e tive uma idéia meio louca... Acompanhe meu raciocínio, quando éramos pequenos idealizamos sonhos como: a quando eu crescer eu quero ser repórter, ou veterinário, médico, sei lá...

No entanto, e agora estou no final da faculdade e quais são meus planos para o futuro? Já pensaram no que irão fazer no pós faculdade, ou pelo menos tem algum plano para o daqui a pouco? (não vale responder que o a amanhã a Deus pertence, ou que nem sabe se vai estar vivo(a) amanhã ou qualquer coisa parecida!).

A minha idéia era que ao responder minhas perguntas você, mais à frente, sei lá, daqui a alguns meses, anos, décadas, visse o que escreveu, para conferir se o que planejou realmente veio a acontecer. Talvez estejam pensando, que chato, vou perder meu tempo fazendo isso! Mas pretendo continuar, mesmo quando acabar as aulas escrevendo no meu blog e aguardando ansiosamente noticias boas de todos vocês!!!!!

Então vou começar respondendo aqui mesmo! “De acordo com o que a faculdade me ofereceu, descobri que não levo menor jeito para trabalhar na televisão como repórter, (ou ser a mais nova versão do Willian Bonner, não ria!!!!) Mas, em compensação descobri que gosto da área de produção, e de rádio (Quem sabe no futuro, locutor?Produtor do Jornal Nacional?) Quero fazer mais cursos ligados a área de comunicação e pretendo me tornar um ótimo jornalista!!!(quem sabe um dia no Jô Soares contando minhas histórias).

Voltando para Terra e parando de viajar na maionese, ainda tenho vontade de virar correspondente internacional, mas quero e tenho que aprender a falar espanhol. Por enquanto é só, mas estou aguardando a resposta de todos! (E como vi num filme, se amanhã não te encontrar, bom dia, boa tarde e boa noite!)

Educação, onde você guarda a sua?


Não só no Rio de Janeiro, mas em todo Brasil vemos que meses passam, anos voam e o problema de toda política é o mesmo, a educação (todos querem resolver o mesmo problema, desde a época da minha avó!). No entanto podemos pensar em muitas causas que poderiam ser vistas como agravantes da falta dela que poderia ser concentrada e categorizada pelo analfabetismo, ou pela pobreza que diferentemente de poder ter acesso, exclui as pessoas do processo de educação, ou até mesmo, quando se tem acesso a ela, mas não faz bom uso da educação que recebeu! (Talvez a última seja a pior de todas, pois revela a ignorância oriunda na única raça pensante, a humana!).

Centralizarei meu foco no ultimo modelo que por sinal poderia ser considerado o menos preocupante de todos, mas talvez ainda seja pior do que todos os outros. Diariamente vemos a falta de educação por todos os cantos, seja em um gesto estúpido no trânsito ou nos maus hábitos das pessoas que, por exemplo, desrespeitam normas por mais simples que elas pareçam como: Não Fume! Você se esbarra com a falta de educação quando jogam papel no chão e você mesmo sabendo que é errado não fala nada, ou mesmo quando é você mesmo o infrator que por capricho não quer esperar até chegar próximo a uma lixeira para jogar o papel da bala ou do biscoito e joga em qualquer canto, “Afinal tenho que deixar um pouco de trabalho para o gari!” (pensamento egoísta, heim?!).

Fico até com um pouco de dúvida quando um político que quer se eleger e como discurso de campanha fala que vai resolver o problema da educação, me pergunto “Qual delas?” Seria a falta de educação inconsciente, praticada por aqueles não tiveram acesso a um sistema educacional de qualidade, ou um meio social digno, ou, seria a falta de educação consciente que praticamos diariamente, que aos poucos está acabando com o mundo em que vivemos.

Para fechar a minha idéia fica aí a pergunta “Educação, onde você guarda a sua?” E sendo o primeiro a responder, não digo que sou santo e que nunca cometi atos como os citados acima, mas acredito que reconhecendo o erro e tomando alguma iniciativa para que minha participação nesse planeta não contribua para destruição dele, talvez seja um bom começo.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Unidos ganhamos seu voto! Separados... Você não ganha cesta básica!

As eleições municipais estão chegando e a prefeitura se mobiliza, obras em escolas, em comunidades e muito mais. São tantas as benfeitorias que surgem, que agente pensa: “Com tanto tempo de mandato porque as obras voltaram somente agora?” Parece óbvio, mas nossos governantes insistem em dizer que zelam pelo bem das comunidades que deveriam atender no período de quatro anos (surpreendentemente a verba para as obras prometidas na campanha somente é liberada na próxima campanha, não entendeu? Vira verba para reeleição).
Na comunidade onde moro o acaso atuou de maneira estranha, ou como os mulçumanos dizem: “estava escrito”, ou será que o sobrenatural influenciou para que as obras retomassem andamento a meses da eleição do município?(essa nem mãe Diná iria prever!).
Já está na época das famosas cestas básicas, onde te dou uma promessa com um bem de consumo, que pode variar entre uma cesta básica, materiais para reforma de sua casa, exames e óculos de graça e você retribui com sua ignorância e seu voto.
Pense bem, por mais sutil que pareça essa troca às conseqüências serão sentidas em longo prazo e de maneira árdoa e sofrida. Seja com uma epidemia de dengue (que revela a precariedade do Sistema Único de Saúde SUS) ou através de bala perdida e ou seqüestro relâmpago (demonstra a ineficiência da segurança no Rio) ou mesmo pelo baixo rendimento dos alunos, que passam de ano sem saber (má qualidade da educação). Em suma, de que vale uma casa boa (materiais recebidos em troca de seu voto) até mesmo um ajuda no final do mês (cesta básica), pois no final das contas que paga por tudo isso é você! Então quando falam para você não desperdiçar seu voto estão levando em conta tudo isso!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Isabelas, Danielas, Gabrielas e muitas outras...

A brutalidade de crimes, seqüestros e assassinatos não chamam mais a atenção das pessoas. A morte na televisão não é mais novidade há muito tempo. Agora o que mais impacta não é o que, mais o como morreu e o local, pois nas favelas (periferias em geral) a cada dois dias morrem cinco crianças de causa semelhante a da menina Isabela Nardoni (assassinada de modo desconhecido – suspeita assassinada pelos pais), no entanto o que a sociedade faz para mudar essa realidade? (... Não sei! E se não tivesse acontecido esse caso nem saberia das estatísticas de morte).

Não posso negar que o caso realmente chocou todo o país, mas será que teria o mesmo impacto se tivesse acontecido fora dos porões e grades de um condomínio? (pergunta livre para resposta) Pois é isso acontece quase que diariamente nas favelas do Rio de Janeiro (Vá me dizer que você não sabia?).

São Isabelas, Gabrielas e muitas outras que não tiveram a mesma sorte de sorrir , ou mesmo ter uma vida (ou um pouco tempo de vida) preenchido com coisas fundamentais à vida de uma criança como saúde, lazer, educação e muito mais.

Quando você ouve um argumento como esse acima, o que você pensa? Talvez seja, de quem é a culpa? Minha, sua, do governo... de quem? Essa pergunta é o que faz todo o processo se repetir.(porquê? Você deve estar se perguntando) A resposta é clara, é mais barato e conveniente responder à sociedade quem matou Isabela, do que dar condições de vida básicas, para que outras crianças possam ter um futuro mais próspero e por fim tornarem-se pais e mães que não representem ameaça aos próprios filhos.